sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

TODOS DIZENDO NÃO AO BULLYING

EU QUANDO CRIANÇA EM  FASE ESCOLAR SOFRI MUITO COM O CHAMADO "BULLYNIG", POR GOSTAR DE MÚSICA SERTANEJA, DE ME VESTIR DIFERENTE, EM FIM... APOIO AS CAMPANHAS QUE LUTAM CONTRA ESSA COVARDIA . VAMOS NESSA CONTO COM VC!!!

DAYANE THAVARES


O termo é novo no nosso vocabulário. Tão recente que não existe em português uma palavra que consiga definir tantas actos, pelo que se utiliza o estrangeirismo “Bullying”. O termo compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais ou repetidas, que ocorrem sem motivação aparente, adoptadas por um ou mais estudantes contra outro(s). Estas atitudes podem causar angústia ou dor, sendo praticadas dentro de uma relação desigual de poder. Assim, a repetição dos actos agressivos e constantes insinuações de poder, tornam possível a intimidação da vítima. Alguns dos actos envolvidos neste conceito são: agredir, roubar, gozar, assediar, aterrorizar, ferir, empurrar, estragar pertences, humilhar, discriminar, ignorar... Se nos lembrarmos de tempos idos, tais acções sempre estiveram presentes entre alguns grupos de crianças, mas estudos revelam que nos dias de hoje são actividades mais banalizadas e comuns entre os mais pequenos.







O bullying afecta dois milhões de crianças em toda a Europa, sendo considerado por especialistas como “uma guerra silenciosa que atinge muitos lares portugueses, arruinado a vida de cerca de 40 mil crianças”. Na generalidade, as crianças vítimas de bullying sentem-se insignificantes e sem valor. Os estímulos são de tal forma constrangedores que as crianças acabam por odiar a instituição escolar, acabando repetir o ano lectivo, o que traz custos elevados para o estado.






Para além deste acto, a criança vítima de bullying acaba por desenvolver, a curto prazo, outro tipo de problemas, como distúrbios na alimentação, problemas ao nível de relações humanas; ou a longo prazo, já em adulto, graves problemas de auto-estima, medo de ter os seus próprios filhos, desemprego, actos de bullying no local de trabalho e elevado risco de virem a praticar suicídio.
No caso dos praticantes de bullying, na vida adulta podem vir a praticar actos de violência com os seus pares, quer no local de trabalho, quer no seio familiar. Os casos mais extremos revelaram-se criminosos ou delinquentes.


Mas se as vítimas e os praticantes de bullying revelam dificuldades ao logo do tempo, também as testemunhas ficam marcadas para toda a vida, tornando-se receosas e inseguras, temendo o dia em que elas serão as vítimas.





Quando não há medidas preventivas ou que visem solucionar o problema, o ambiente escolar torna-se totalmente contaminado, em que todas as crianças observarão actos de violência, experimentando sentimentos de ansiedade e de medo. Assim, urge a implementação de medidas preventivas e correctivas deste tipo de comportamento, que contribuirão para um incentivo à não violência na sociedade

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Dupla Dayane Tavares e michel